Escrever é desenhar nossos sentimentos da forma mais sutil e igual às letras das mulheres. É a delicadeza de parar, olhar cada sentimento, como aquilo que nos absorve inundando o nosso ser.
Escrever é parar. Olhar. Apreciar. Não as palavras de fora. As palavras de dentro.
É sentir a respiração, por um instante e ouvir os silêncios das palavras que gritam, se contorcem e nos pedem para nascerem.
A gravidez das palavras “faz parir” os mundos mais belos que nossos sonhos permitem. O moço calejado, se recua. Não por que tenha medo das palavras,tenha medo do poder que elas possuem. De dar um brilho especial à vida, como as estrelas que brilham numa noite escura.
Querer bem vem derrepente, só que nesse derrepente pode trazer um desassossego. Com o tempo a gente, aprende a não ser tão corajoso.. a não ser tão inocente, .. a não ser tão ligeiro.
Como contrassenso do progresso o amor não é como o trem bala, entretanto,como um carro-de-boi, a possível semelhança é que vai sempre em frente.
Devagar e em frente.
Acho que os anos nos ensinam isso. Menos rapidez. E vou indo com meu carro-de-boi, mas sempre em frente!
Quem sabe, não tão feliz, não tão triste, mas seguindo muito bem!
Quem sabe, não tão feliz, não tão triste, mas seguindo muito bem!
Zenilton Fernandes
23/03/2010
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